Pular para o conteúdo

Nova programação da Globo: Mulher Invisível

23 de maio de 2011

FONTE: EPTV

Xuxa e Luciano Huck rebatem crítica de Sandy

18 de maio de 2011

FONTE: Folha de São Paulo

No fim de semana, em entrevista à Folha, Sandy se defendeu das acusações de fazer propaganda de cerveja sem gostar da bebida questionando se as pessoas acreditavam que Xuxa realmente usa hidratante Monange e Luciano Huck e Angélica usam Niely Gold.

Respondendo à crítica, Xuxa declarou que não só usa como tem até um hidratante favorito, o azul. E Huck garantiu que jamais associaria a sua imagem a um produto se não confiasse na qualidade dele.

A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada nesta quarta-feira (18) na Folha e cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

Divulgação/TV Globo
Luciano Huck (à esq.) e Xuxa (à dir.) respondem a comentário de Sandy sobre o uso de produtos para os quais fazem propaganda

Globo cancela ‘Batendo ponto’. Último programa vai ao ar domingo

13 de maio de 2011

FONTE: patriciakogut.com

Humorístico estrelado por Ingrid Guimarães, “Batendo o ponto” foi cancelado. O programa, com Pedro Paulo Rangel, Stênio Garcia, Luiz Miranda e grande elenco, enfrentou problemas de audiência desde a estreia. Na semana passada, ficou atrás do SBT e da RedeTV!, que empataram na liderança em São Paulo.

No próximo domingo (15 de maio), vai ao ar o último episódio, “Como não virar uma funkeira”. Depois, a faixa será ocupada por filmes. O elenco foi avisado do cancelamento esta tarde.

AB InBev investe em programa piloto de Merchandising Digital

13 de maio de 2011

Serviço criado pela Accenture permite acesso a desempenho do produto no ponto de venda

FONTE: Mundo do Marketing

A Anheuser-Busch InBev fechou um acordo com a Accenture para utilizar um programa piloto de merchandising digital em lojas de varejo. O Accenture Digital Merchandising Service oferece para a empresa acesso a dados do fluxo dos produtos nos pontos de venda e informações em tempo real sobre os preços e desempenho. O objetivo do programa é aumentar as vendas e ampliar a eficiência na distribuição das mercadorias. O serviço já é utilizado em 55 lojas na Rússia e a Anheuser-Busch InBev planeja expandi-lo para outros países, após a fase de testes.

Novidade na Globo

11 de maio de 2011


Globo muda programação para atender a nova classe C

9 de maio de 2011

FONTE: UOL

No embalo do crescimento econômico recente do País e das projeções otimistas para os próximos anos, a Rede Globo aprofundou um processo de modificações em sua programação para atender a uma nova clientela: a emergente classe C.

As mudanças afetam as áreas de novelas, os programas de humor e o jornalismo. E objetivam deixar a programação mais popular. A nova classe C, na visão da emissora, quer se ver retratada nas telas.

Diferentes pesquisas têm sido encomendadas pela emissora para tentar entender as mudanças ocorridas no perfil socioeconômico da população. “São pesquisas para nossa reflexão interna, para orientar a área de criação e de jornalismo”, conta Octavio Floribal, diretor-geral da Globo.

O executivo observa que as classes C, D e E continuam formando 80% do total da população, mas a mobilidade social ocorrida em função do crescimento da renda e do emprego alterou as características deste universo. “Estes 80% das classes C, D e E têm uma vida própria, com características próprias. Nós precisamos atendê-los”, diz Florisbal.

Na Globo desde 1982, o executivo foi diretor de marketing e superintendente comercial até assumir, em 2002, a direção-geral da emissora em substituição a Marluce Dias. Paulistano, 71 anos, mora há décadas no Rio de Janeiro, mas mantém um escritório na sede da emissora em São Paulo, onde recebeu o UOL na última sexta-feira (06). Abaixo, trechos da entrevista:

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

No passado, a classe C seguia muito os padrões das classes A e B. Ela morava na periferia de São Paulo e do Rio e tinha a aspiração de vir para um bairro de classe média, queria ter mais ou menos as mesmas coisas que uma família de classe média. Eram seguidores.

Houve uma mudança de comportamento e de valores para estas pessoas. Acabamos de fazer uma pesquisa muito interessante de classe C que mostra isso. Há aquelas pessoas que migraram da classe D para a classe C e estão vivenciando um novo momento. Estão muito felizes, mas têm muito receio de voltar, de perder o que conquistaram. Estão investindo nos filhos, para que eles dêem um novo salto.

Há outros, a maioria, que estão muito felizes com a posição que ascenderam, mas não querem mudar. O camarada mora no Tatuapé, mas não quer vir morar nos Jardins. Quer morar lá, quer ser reconhecido pela comunidade dele, ele tem os valores e hábitos dele. Ele não quer se vestir como se veste o pessoal daqui.

NOVO FOCO

Isso também muda os hábitos de consumo de mídia. No passado, você não tinha que se preocupar tanto. “Estou fazendo uma televisão para todos, mas com foco em classe média”. Hoje, não. Atenção. Eu tenho que fazer para todos. Aquela divisão de que 80% do público é das classes C, D e E continua, mas eles têm mais presença, mais opinião. Eles ascenderam. Têm um jeito próprio de ser.

Você tem que atendê-los melhor. Eles têm que estar mais bem representados e identificados na dramaturgia, no jornalismo. Antes, você fazia uma coisa mais geral. Hoje, não. A gente tem que ir, principalmente nos telejornais locais, ao encontro deles. Eles têm que ver a sua realidade retratada nos telejornais. Eles querem ter uma linguagem mais simples, para entender melhor.

NOVELAS NOVAS

Em dramaturgia, se você voltar 20 anos, você tinha alguns estereótipos. A novela estava centrada nos Jardins, em São Paulo, ou na zona sul do Rio e tinha um núcleo, aquele núcleo alegre, de classe C, na periferia. Hoje, não. A gente começa a ver essas histórias trafegando mais na periferia. A próxima novela, do Aguinaldo Silva, “Fina Estampa”, vai se passar na periferia. A novela que virá depois, do João Emanoel Carneiro, vai ser centrada na Baixada Fluminense. Então, você vê este tipo de preocupação.

“Tapas e Beijos”, escrito pelo Claudio Paiva, é uma situação clara para você atender classe média, classe média baixa. São duas balconistas de uma loja de noivas, que você encontra aqui, na rua São Caetano, ou na avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma coisa popular. É uma outra pegada. Por quê? Porque é isso que eles querem.

  • DivulgaçãoFernanda Torres, como Fátima, e Andréa Beltrão, como Sueli (à dir.), em cena do seriado da Rede Globo “Tapas & Beijos”

A Patrícia Kogut (“O Globo”) fez uma crônica sobre “Insensato Coração” muito interessante sobre os personagens Raul (Antonio Fagundes) e Heidi (Rosi Campos). É quase uma ação de responsabilidade social. Ambas são pessoas simples, batalhadoras, mas que têm valores muito fortes. E eles tentam passar isso para os filhos o tempo todo. Você tende a ficar um pouco mais popular, sim, mas sem perder qualidade.

NOVOS PROJETOS NO JORNALISMO

No jornalismo é a mesma coisa. Tanto em São Paulo quanto no Rio estamos procurando nos telejornais locais fazer uma coisa mais coloquial, uma linguagem mais familiar, mais informal, no jeito de colocar e de se vestir. Não é só um apresentador, são vários. Tem a redação móvel, que vai nas periferias e faz de lá. Nos telejornais nacionais você também tem que cuidar bem para não colocar em excesso certos temas que não atendem tanto.

E agora nós instituímos “os parceiros do jornalismo”. Nas comunidades que a gente elege, há um representante selecionado para ser nosso repórter lá. Ela recebe uma camerazinha simples e retrata o dia a dia lá. Um incêndio, um buraco na rua. Se a matéria é selecionada, entra no telejornal local. No Rio, são oito duplas, em oito comunidades diferentes. Em São Paulo, deve chegar no começo do segundo semestre.

AUDIÊNCIA EM QUEDA AOS SÁBADOS

Veja um dado interessante que retrata a ascensão desta classe popular. Antes, como eles tinham menos renda, o único meio de entretenimento deles era a televisão. Hoje, nos fins de semana, eles saem mais de casa. De segunda a quinta, às 21hs, que é o pico, o total de TVs ligadas está em 68%. No sábado, isso cai para 52%. É um monte de gente que desligou. Por que desligou? Porque saiu de casa. Essa queda sempre houve, mas está mais acentuada. Porque as pessoas estão com mais dinheiro para sair de casa.

A gente tem que fazer televisão para todos. O “Jornal Nacional” é bastante abrangente, mas se você vê o “Jornal da Globo”, ele está atendendo mais classe AB e um pouco de C1. Você vai no “Bom Dia Brasil”, idem. Por faixas horárias, você pode fazer mais isso. Você tem que ter um balanceamento para não perder classe AB.

Esta discussão está presente na Rede Globo. E todos nós estamos, de uma maneira geral, aprendendo. Todas as redes de TV, os outros meios.

TELEVISÃO VERSUS INTERNET

Temos na Globo um conjunto de grupos, por temas, que a gente considera estratégicos. Essa semana, um dos grupos que se apresentou, justamente, trata de TV digital. Novas oportunidades nesta área.

Há uma oferta crescente de oportunidades de você ver vídeo de diferentes maneiras. No táxi, no ônibus, no metrô, no avião, no celular, tablets. Estas experiências novas são, realmente, desafios.

Para tranquilidade da gente, para não ficarmos muito assustados, nos Estados Unidos, a Nielsen tem um painel chamado de “Três Telas”, com uma amostra de quem assiste televisão na TV, no computador e no celular. Apesar de toda a oferta, consumo de televisão por família é de 35 horas por semana “real time” mais três horas gravado. Vídeos na internet dão menos de meia hora por semana. E vídeos no celular dão seis minutos.

Apesar desta grande quantidade de opções, o grosso, 90% ou mais, ainda está na televisão. Quanto tempo esta concentração vai durar, não sei. Vai depender muito da nossa capacidade de ter conteúdos atraentes. No Brasil esses números são muito parecidos. Aqui temos uma média de 39 horas por semana. E vídeos na internet dão vinte e poucos minutos. Não medimos ainda celular.

AUDIÊNCIA EM QUEDA

A média histórica de aparelhos ligados no Brasil, das 7h à 0h, é de 40% a 45%. Isso é permanente, não muda. Em 2010, foi de 43%. Há 30 anos, esses 44% correspondiam praticamente só à TV aberta. Com a introdução das novas mídias, isso mudou. Há 20 anos, havia 1 milhão de domicílios com TV paga, que não era nada. Hoje são 10 milhões. No passado, TV paga, que a gente chama de “outros canais”, representava 1% dos aparelhos ligados, hoje é 6%. O que a gente chama de “outros aparelhos”, VHS, videogame, DVD, Blu-Ray, antigamente não existia, hoje representa 3%.

Aqueles 44% continuam. Mas o que era só da TV aberta, hoje não é mais. A TV aberta tem 35%, e tem 8% ou 9% que é uma composição de “outros canais” e “outros aparelhos”. De fato, hoje tem uma disputa que não havia. A TV aberta perdeu um pouco de participação para “outros canais” e “outros aparelhos”. Isso é inquestionável.

Dentro das redes, na TV aberta, a Globo tinha 21% em 1997, hoje ela tem 17%, 18%. Antes, SBT e Record, somados, davam 13%. Hoje, somados, dão os mesmos 13%. Tivemos uma pequena perda. Mas o que nós perdemos não foi para eles. Eles mantiveram, não conquistaram da gente, nós perdemos alguma coisa para “outros canais” e “outros aparelhos”.

Excluindo China e Índia, o Brasil é o país de maior audiência de TV aberta. No conjunto, no mundo, a audiência de TV aberta tem se mantido. Ela tem uma tendência, pequena, de queda nos países desenvolvidos, mas os BRICs (Brasil, Rússia, India e China) compensam.

Na soma global, a audiência de TV aberta está até subindo. Segundo um estudo da Deloitte, em termos de verba publicitária, em 2008, o investimento total em TV (aberta e fechada) representou 38% do total. Este ano vai ser 41% e ano que vem 42%. Está crescendo. Internet daqui a algum tempo será a segunda mídia. Hoje ainda é jornal e revista.

A CONCORRÊNCIA DA RECORD

No passado, nosso concorrente era o SBT. O Washington Olivetto, muito criativo, criou aquele slogan: “Líder absoluto da vice-liderança”. Era um tipo de postura. A Record tem uma postura mais agressiva: “A caminho da liderança”. É interessante porque, ao mesmo tempo em que pode incomodar, é um grande desafio. É uma maneira de ficar mais atento, mais acordado.

É uma postura que te obriga a estar mais atento. Você é mais desafiado. A disputa pelo telespectador é absolutamente democrática. Com o controle remoto, a pessoa muda, não paga nada por isso, ela fica mais aqui ou menos ali se a emissora atende melhor ou não. É uma luta permanente, de minuto a minuto. Não é como em outros setores. Você troca de automóvel a cada dois anos.

Hoje há mais disputa. A Record tem mais recursos financeiros para brigar por audiência do que tinha o SBT.

Nunca nos acomodamos. É uma preocupação permanente. Batalhamos todos os dias. Um ponto de audiência é muita coisa. Um ponto de audiência, nacional, num total de 55 milhões de domicílios, são 550 mil domicílios, 1 milhão de pessoas. Um por cento da verba publicitária de TV, de um total de R$ 16 bilhões, é R$ 160 milhões. Um por cento é muita coisa. Tem que batalhar muito.

O movimento da audiência nestes anos todos pode ter sido pequeno, mas não em quantidade de pessoas. A população cresceu, o número de aparelhos por lar cresceu. Hoje, 10% de audiência atinge muito mais pessoas do que 10% há 30 anos. Quando você olha para o anunciante, ele tem interesse pela audiência, é claro, mas também pelo total de pessoas. Por isso, a TV aberta continua tendo essa preferência.

FUTURO FAVORÁVEL

A economia nos BRICs tem uma tendência de crescimento muito forte nos próximos anos. Acho que o Brasil está numa posição muito favorável de crescimento, consolidação. E isso certamente vai arrastar o mercado publicitário brasileiro. Há alguns anos, ele não estava nem entre os dez maiores. Este ano, já vai ser o sexto, ocupando o lugar da França. Mais três ou quatro anos, vai ser o quinto, passando a Inglaterra. Depois, a tarefa é mais inglória: passar Alemanha, Japão, China e Estados Unidos.

Tem uma verba crescente de marketing, publicidade, comunicação que vai irrigar muito todos os meios de comunicação. Vai ter para todo mundo. Nós vamos viver um período muito bom. Temos um modelo brasileiro de publicidade muito interessante, que todos apoiamos.

Entendo que a TV aberta num arco de tempo de dez anos vai continuar como líder. A nossa aposta é que a internet será a segunda maior mídia, em participação, daqui a dez anos. Ela vem crescendo de maneira exponencial. Hoje ela representa 5%. Já passou cinema, outdoor, rádio. Está se aproximando muito de revistas, que é 7%. Jornal aqui é 13%. Com o plano brasileiro de banda larga, com mais renda para as pessoas, a internet tem realmente uma expectativa de crescimento exponencial, como tem tido.

Vai ser muito bom para todos. Quem é que vai prevalecer? Em cada meio, vão prevalecer aqueles que oferecerem melhor conteúdo. No fundo, no futuro, a distribuição vai ser um commodity, vai chegar para todo mundo. O que vai fazer a diferença é o conteúdo, a qualidade do conteúdo, a sua pertinência.

Com saias mais curtas, moda evangélica se moderniza

8 de maio de 2011

Fiéis aprovam novo “look”, que também segue tendências como o uso de renda

Instaladas em bairros como o Bom Retiro, no centro de SP, lojas especializadas fazem até concurso de moda

FONTE: Folha de São Paulo

Elas já foram mais compridas e sóbrias. Hoje, as saias usadas por evangélicas seguem tendências da moda -podem ser justas ou soltinhas, de cintura alta, com rendas ou laços- e fazem sucesso nas igrejas de SP.
A advogada Mari Scarparo, 33, da Congregação Cristã de Caieiras (Grande SP), aprova o novo “look”. “Há uns dez anos, usávamos vestuário de “senhora”. Hoje, uso as mesmas roupas da igreja em audiências e me sinto melhor com esse estilo moderno.”
A loja Monia é um exemplo dessa transformação. Inaugurada em 1978, passou a atender só evangélicos há cerca de dez anos. “Hoje, nossos produtos seguem tendências”, diz Alexandre Iones, um dos responsáveis.
Na esteira desse mercado, a estilista Mara Jager, 33, montou há dois anos uma marca para evangélicas. “As saias estão menos compridas. A evangélica quer se sentir bem, mas sem excessos.”

MARKETING
Instaladas em bairros famosos pelo comércio de roupas, como o Brás e o Bom Retiro (centro de SP), a “moda evangélica” já adota estratégia agressiva de marketing.
Uma das pioneiras, a Joyaly, está na quarta edição do concurso “Garota Joyaly” e vende para todo o Brasil.
No Bom Retiro, o marketing começa na calçada -onde um panfleteiro tenta atrair evangélicas para sua loja. A estratégia acaba chamando a atenção de outras clientes. “Compro em loja evangélica, mas sou católica. Roupa bonita independe de religião”, diz Flavia Schmidt.

Em ação publicitária, alpinista faz primeiro tuíte do topo do Everest

6 de maio de 2011

Kenton Cool usou smartphone e rede 3G para publicar a mensagem.
‘Nunca pude compartilhar o que sinto no topo do mundo’, disse.

FONTE: Globo.com

Em uma ação publicitária, o alpinista britânico Kenton Cool publicou o primeiro tuíte do topo do Monte Everest. Ele utilizou um smartphone e, segundo ele, um sinal de rede 3G fraco para realizar o feito.

A rede 3G utilizada por Cool foi instalada em outubro de 2010 pela operadora Ncell em uma base de alpinismo na montanha. Na mensagem, promovida pela Samsung, ele ressalta que em sua nona escalada ao pico do Everest ele fez o primeiro tuíte do mundo no local usando o novo smartphone Samsung Galaxy S II.

“Eu já tinha escalado o Everest antes, mas nunca pude compartilhar a felicidade que sinto quando alcanço o topo do mundo como agora”, disse.

BomBril cria rejeição em homens pra conquistar mulheres

6 de maio de 2011

A nova campanha da Bombril vem gerado muitas polêmicas, tanto positivas como negativas. A seguir copio texto retirado do Mundo do Marketing sobre essa nova campanha.

“(…) Não dá para negar que a campanha chama atenção e conseguiu suprir a ausência de Carlos Moreno (eterno garoto propaganda da marca) como protagonista. Mas não resisti a escrever também algumas críticas sobre essa ideia. Assim que assisti à propaganda, duas coisas me vieram à cabeça imediatamente:

1- O conceito de mulher evoluída está sendo estereotipado como uma “mulher de terno e gravata”. Será que isso é realmente o que a mulher entende como mulher moderna?

2- Será mesmo que a maiora das mulheres (em especial da classe C, que certamente representa a grande maioria do consumo de Bombril) se identificou com esse insight de mulheres modernas e independentes ou será que ainda existe uma grande maioria “conservadora”?

Imagino que a BomBril e a agência devam ter pesquisado esses pontos antes de ir ao ar, por isso não vou estressar. Mas não posso deixar de citar um último ponto que realmente me incomoda nessa campanha: o afastamento do público masculino.

Sim, eu sei que o público principal de BomBril deve ser composto por mulheres. E eu também sei que elas adoram ver os homens sendo detonados nas propagandas. Mas eu também sei que até pouco tempo a marca patrocinava clubes de futebol (seria para atingir mulheres??) e também sei que FOCAR EM UM PÚBLICO-ALVO NÃO IMPLICA EM CRIAR REJEIÇÃO EM OUTRO PÚBLICO.

Estou seguro que a segmentação do mercado é um dos princípios básicos de Marketing. Segmentar significa indentificar grupos de consumidores com necessidades e características semelhantes. Mas é muito raro achar uma marca de produto de massa que consiga direcionar 100% da sua comunicação ao segmento desejado… em especial no Brasil, onde a TV ainda é o meio mais massivo e as audiências têm muita dispersão.

Isso significa que, querendo ou não, sua mensagem também será comunicada à parte de um outro público que não é o seu alvo. E, ao criar rejeição neste outro público, ele pode se manifestar negativamente e afetar a imagem da marca e a percepção do público alvo.

Esse risco foi tomado pela BomBril e está gerando polêmica. Os comentários aos vídeos da marca no youtube estão bastante polarizantes, mostrando que um grupo razoável de pessoas não se identificou ou não concorda com o que a marca está propondo.”

As marcas na mira do internauta

5 de maio de 2011

Pesquisa inédita da Plataforma ProXXIma, em parceria com o Grupo Troiano de Branding, com o Ibope, mais o suporte do eBit, aponta produtos e serviços com DNA digital mais evoluído

FONTE: M&M Online

“Vamos apontar o grau de digitalidade das marcas”, anunciou o diretor da Plataforma ProXXIma, Pyr Marcondes, no início do painel “A Inteligência Digital das Marcas” do ProXXIma 2011. A conferência mostrou uma pesquisa inédita feita pelo Grupo Troiano de Branding com o Ibope, mais suporte do eBit, que revela quais são os produtos e serviços com a comunicação mais desenvolvida no ambiente digital.

Para tanto, foram avaliados os principais players de sete grandes categorias: automóveis, bancos, bebidas alcoólicas, eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia e vestuário/moda. Participaram especialistas da R/GA, da Bullet e da F.Biz. Foram feitas perguntas sobre o quanto cada marca investe no enriquecimento de sua comunicação com o internauta.

“Temos um painel com mais de um milhão de pessoas. Coletamos os depoimentos rapidamente, em duas ondas de perguntas”, afirmou Pedro Guasti, da eBit. Dos 1450 entrevistados, todos passam mais de 35 horas por dia na internet.

Na categoria de automóveis, o primeiro lugar foi a Fiat, seguida pela Volkswagen e pela Chevrolet. Segundo o depoimento espontâneo de um consumidor, a Fiat tem o “melhor site, e estimula a interação”.

Entre os bancos, venceu Itaú, seguido por Banco do Brasil e Bradesco. A comunicação digital do Itaú, iniciada há um ano, ajudou, mas vale lembrar que esses três primeiros lugares são os mesmos dos principais rankings de valor de marca do Brasil.

Se as cervejas dominam a TV, na internet apenas uma ficou na primeira posição: Skol. Em segundo e terceiro lugares, só rótulos importados: Johnny Walker e Smirnoff.

Nos eletrodomésticos, dominaram marcas tradicionais que souberam se digitalizar. Eletrolux, Brastemp e Arno, em ordem decrescente na lista.

Como pós-venda é essencial no segmento de eletrônicos, esse foi o diferencial para a vitória da Sony na categoria. Em segundo e terceiro lugares, vieram Samsung e HP.

A rivalidade extrema no mercado brasileira de te telefonia se refletiu nos vencedores dessa categoria. TIM e Vivo empataram no primeiro lugar, seguidos pela Oi.

Em “vestuário/moda”, o primeiro lugar ficou com a Nike, grife que tem se tornado sinônimo de inovação – esse valor, além da ousadia, foi citado como um fator constante importante para a marca. No pódio, também figuraram C&A e Adidas.
O estudo também alcançou algumas conclusões.

O consumidor se coloca em primeiro lugar: são apenas as suas necessidades e desejos que devem ser atendidos, de modo que as peculiaridades transmitidas pela publicidade digital perdem espaço diante de disso. Vê-se também que se caminha para um mundo sem o “Muro de Berlim” entre online e off-line. Por isso, é preciso integrar analógico e digital dia-a-dia, descobrindo novas possibilidades de sinergia em ambos os meios. A pesquisa, a partir de agora, será realizada anualmente.